O futuro do marketing esportivo vai além da transmissão ao vivo e está cada vez mais presente no ecossistema digital do YouTube, como aponta a própria newsletter da plataforma. Com mais de 40 bilhões de horas de conteúdo esportivo assistidas anualmente, os fãs não limitam sua experiência apenas ao momento do jogo, mas buscam interatividade e conexão antes, durante e depois das partidas.

A relação dos torcedores com o esporte é contínua e se desenvolve em diferentes formatos – dos bastidores às análises, debates, podcasts e desafios criados por influenciadores esportivos. Marcas que desejam se manter relevantes estão migrando suas estratégias de mídia para ir além do espaço tradicional da TV, apostando em parcerias com criadores de conteúdo, formatos curtos, ativações ao vivo e campanhas multiplataforma. Um exemplo recente foi a transmissão exclusiva, sem custo adicional, do jogo entre Los Angeles Chargers e Kansas City Chiefs em São Paulo – a primeira vez que fãs puderam assistir uma partida da NFL gratuitamente ao vivo direto no YouTube, atraindo 18,5 milhões de espectadores só nos Estados Unidos e estabelecendo recorde global de audiência simultânea.

A newsletter também destaca iniciativas de marcas como State Farm, Inspire Brands, Verizon e Lucid, que vêm utilizando o YouTube para criar experiências imersivas junto aos criadores e suas comunidades. Já é comum encontrar ativações que vão além do patrocínio tradicional – como desafios entre fãs com premiações, conteúdos exclusivos produzidos em tempo real ou campanhas que conectam entretenimento e esporte. Durante grandes eventos, essa integração produz resultados: segundo dados da plataforma, apenas durante o “Big Game”, 45% dos espectadores únicos assistiram campanhas exclusivamente pelo YouTube, ressaltando o alcance junto ao público jovem, especialmente a geração Z.

Outro ponto ressaltado pela newsletter é como o YouTube funciona como um grande “jogo ao redor do jogo”, agregando desde o pré-evento até os debates pós-partida, análises, memes e repercussão cultural – algo que a mídia linear não consegue replicar com a mesma amplitude. Para profissionais de marketing esportivo, o recado é claro: engajar fãs exige uma presença que vá além da transmissão, participando do diálogo, da cultura digital e dos conteúdos criados em tempo real, ampliando o alcance da marca e aprofundando a relação com diferentes audiências ao longo de toda a temporada.